Agroturismo!

Por Roberta Peixoto

A cidade de Venda Nova do Imigrante atrai turistas durante o ano todo. As atrações turísticas vão desde belas paisagens, casarios antigos, pontos panorâmicos, cascatas, festas típicas ao agroturismo, que é praticado nas pequenas propriedades rurais, onde o turista vindo de diversos lugares do Brasil pode acompanhar a produção dos mais variados e deliciosos tipos de alimento. É uma verdadeira indústria caseira que fixa o trabalhador ao campo.

Venda Nova do Imigrante é a primeira cidade capixaba a praticar o agroturismo. A tradição de fazer produtos caseiros foi passando de pai para filho, e hoje os descendentes colhem um fruto que seus "nonos" nunca imaginaram. Já que o agroturismo movimenta a economia nas áreas rurais.

A partir do costume dos imigrantes de receber pessoas em casa, sejam elas familiares ou amigos. Essas pessoas, além da hospedagem, podiam saborear vários produtos caseiros que eram feitos, a princípio, para uso doméstico e, ao partirem, a família que os hospedava oferecia esses produtos para que os visitantes pudessem levá-los como lembrança ou para presentear alguém na cidade. Mais tarde, descobriu-se que esses produtos poderiam ser mais uma fonte de renda. http://pt.wikipedia.org/wiki/Agroturismo

Quem desejar fazer visitas técnicas às propriedades do agroturismo deve entrar em contato com a Secretaria de Turismo (28) 3546 3062 ou com a Incaper. Já as visitas turísticas devem ser marcadas com o Agrotur (28) 3546 2317.

Em todas as propriedades há necessidade de marcar data para grupos de turismo. Caso seja passeio individual ou familiar, não há necessidade.

Informações - http://www.vendanova.com.br/turismo.php?e=10

LOJA DO AGROTURISMO

Organizada pelos produtores para dar informações sobre os roteiros de visita e venda de produtos da região. Localizada no km 103 da BR 262, no Centro da cidade. Funciona de segunda a sexta de 7:30 ás 17:30h e sábados, domingos e feriados de 8 às 17h.

PROPRIEDADES DA REGIÃO

Dezenas de proprietários rurais recebem turistas, mostrando a forma de produção, suas riquezas naturais e culturais e seus produtos. Local ideal para o contato com a vida no campo. Ver a relação das propriedades em agroturismo.

Alfredo Chaves

Por Roberta Peixoto

Para aliviar o estresse do dia a dia, nada melhor do que escolher um destino tranqüilo para o fim de semana. O município de Alfredo Chaves, situado a 81 quilômetros da capital capixaba, parecer ser perfeito para o descanso, já que o município é rodeado de uma natureza deslumbrante.

Com lindas paisagens, belas cachoeiras, montanhas, campos e com uma altitude que varia de 16 a 1100 metros, proporcionando um clima agradável à cidade, Alfredo Chaves possui diversas atrações turísticas, como o "Quente-Frio", um ponto de encontro dos rios Benevente e Batatal, onde cada um deles conserva até hoje a temperatura original e forma um novo rio, que apresenta um de seus lados com água quente e o outro com água fria.

O Distrito de Matilde, é o local onde se encontram as mais conhecidas cachoeiras, como a cachoeira Engenheiro Reeve, a mais famosa da região, com 65m de altura. Em Matilde, até o caminho que nos leva às cachoeiras é fascinante. Pelo caminho a gente vê, em algumas partes, a calmaria do Rio Benevente e, em outras, impressionantes quedas d'água. Em algumas é possível entrar debaixo para sentir a força da água nas costas. A Estação Ferroviária inaugurada em 1910, é também um dos locais visitados pelos turistas, além do túnel localizado no mesmo Distrito, que também é uma atração.

As opções de estadia em Matilde são os chalés espalhados pelo distrito, os campings, as pousadas e um hotel. Mas nenhuma das opções é mais charmosa que a dos chalés.

Para chegar a Alfredo Chaves saindo de Vitória, o turista pega a estrada para Guarapari, atravessa a ponte sobre o rio Benevente e, após três quilômetros, chega ao trevo para Alfredo Chaves. Até a sede do município são mais 10 quilômetros. Pode-se ainda seguir pela BR-262 até Marechal Floriano e continuar pela ES-376 (estrada de chão).

Onde Ficar:
Hotel Santa Terezinha - Rua José Tobias, s/nº - Ouro Branco (27)3269-1614
Pousada Águas de Pinon - Antigo casarão da família Pinon, em Matilde. (27) 3560-5502
Pousada D. Áurea Pícoli- Matilde (27) 3560-5502
Camping Prainha de Matilde – (27) 3560-5502
Hotel Benevent's Falls - (27) 3227.5101

No site você pode conferir o calendário de eventos da cidade. Clique aqui!

Parque Pedra Azul

Por Roberta Peixoto

Um bom programa para fazer no final de semana é subir a serra e visitar o Parque Estadual de Pedra Azul no município de Domingos Martins. Além de possuir uma estrutura aberta ao público, com centro de visitantes e trilhas de fácil acesso, o entorno do parque ainda oferece hotéis, pousadas, restaurantes, lanchonetes, cafés e lojas de agroturismo.
Os aventureiros ainda podem escolher entre a Trilha de Pedra Azul com distância de 480m, passando pelos mirantes da Pedra Azul e do Forno Grande, chegando até a base da pedra, ou a Trilha das piscinas naturais, com 1400m, onde os visitantes são conduzidos até as piscinas naturais escavadas sobre a rocha.
Todo passeio deve ser agendado com antecedência de pelo menos 24 horas e sempre acompanhado por um guarda-parque do IEMA. Os horários de saída para o passeio nas trilhas são às 9h da manhã e às 13h30min.
Telefone para agendamento: 3248-1156

Como chegar:
O acesso pode ser feito pela rodovia BR262, entrando no km 89, seguindo por 2km da Rota do Lagarto até a entrada. Outra opção é pela rodovia de acesso a Vargem Alta e Cachoeiro de Itapemirim, chegando até a localidade de São Paulinho de Aracê, onde existe acesso a Rota do Lagarto, com um percurso de 5km até a entrada do Parque.

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Parque Nacional do Caparaó

Por Roberta Peixoto
Situado numa das partes mais altas da região Sudeste, entre os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, o Parque Nacional do Caparaó atrai cada vez mais turistas em busca de aventura e de inesquecíveis panorâmicas, já que o principal atrativo do parque é o Pico da Bandeira, considerado um dos pontos mais frios da região sudeste e o terceiro mais alto do país (2891,9m). Acredita-se que a denominação "Pico da Bandeira" se deva ao fato de, em 1859, D. Pedro II ter determinado que fosse colocada uma bandeira do Império no pico mais alto da Serra do Caparaó.

No Parque estão também outros picos como o Pico de Cristal, Pico do Calçado e Pico do Cruzeiro, mas o Pico da Bandeira é o mais acessível, pois existem trilhas tanto pelo lado do Espírito Santo, quanto por Minas Gerais, e as trilhas são muito bem sinalizadas.

Além do frio (no inverno, a temperatura pode chegar a -10ºC), os aventureiros vão em busca de belas paisagens, como a jornalista Elizabeth Galante, que visita o parque desde os anos 80 com sua família. "O frio é intenso e a subida é cansativa, tem que ter muito pique. Mas o passeio vale. As pessoas que não tem fôlego para subir, aproveitam o passeio para conhecer as lindas cachoeiras que existem no local", conclui.

Uma das vistas mais bonitas do Estado podem ser observadas do alto do Pico, e para isso é preciso que a subida seja durante a noite para ver o nascer do sol e, sendo assim, o período preferencial é o da lua cheia. "A subida do Pico é desgastante. É preciso estar em forma e ter disposição para acordar ainda de madrugada, mas quando chego lá em cima e vejo o tapete de nuvens cobrindo a cidade e o sol nascendo, esqueço todo o esforço feito na subida e já planejo a volta no ano seguinte", afirma a advogada Anelise Carneiro, que vai todos os anos com amigos do trabalho e diz ser a vista mais linda que ela presenciou.

O acesso ao Parque é feito pela rodovia que liga Belo Horizonte a Vitória. Seus principais acessos são o Portal Pedra Menina (ES) por onde se chega à Casa Queimada (início da trilha via Caparaó-Capixaba para o Pico da Bandeira), e o Portal Alto Caparaó (MG) com estrada até o acampamento da Tronqueira, origem da trilha pela vertente mineira ao referido Bandeira.

Segundo Erich Oliveira, funcionário do Parque pelo lado mineiro, as visitas podem ser feitas diariamente das 7 às 22 horas, e os ingressos custam R$3,00 para quem for apenas visitar e mais R$6,00 para quem pernoitar no parque. Qualquer pessoa pode fazer a trilha e as crianças devem estar acompanhadas por um responsável.

Partindo por Minas, da sede até o primeiro acampamento (Tronqueira) que fica a 6km da portaria de Alto Caparaó o trajeto é feito de carro. Daí por diante, só caminhando. Ao todo são 9 km de caminhada, em média 8 horas, ida e volta. Pelo Espírito Santo, o trajeto de carro é de 8km, feito até o segundo acampamento (Casa Queimada), e a caminhada até o pico fica em 4 km. De fato a caminhada pelo Espírito Santo é menor, porém o caminho é mais íngreme.

É importante sair de casa prevenido, pois no parque não existe local para venda de comida ou aluguel de barracas, por exemplo. Para quem não gosta de dormir em barraca, a opção é ficar na casa de pedra que fica no segundo acampamento, mas o lugar é de quem chegar primeiro e não tem colchão, ou alugar o Abrigo do Terreirão, que suporta até 12 pessoas. O valor da pernoite é de R$10,00.

Quem quiser subir o Pico acompanhado por um guia deve procurá-lo na cidade ou na portaria do parque. O valor varia de acordo com o profissional. Outra opção é se hospedar na pousadas que ficam ao redor do parque.

Telefone do Parque: (32) 3747-2555

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